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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Trabalhando as sensibilidades

A dificudade maior do autista é o contato com novas texturas e novo tato ,vamos dizer assim, atividades que exploram movimentos e sensações diferentes são uma ótima opção e uma grande luta de trabalho pois no começo eles se negam muito a envolver , algumas atividades são sugestões para esse começo de ano... Atividade 1 Com papel jornal: Distribuirei uma folha para cada criança, aonde iremos primeiramente brincar de esconder. Esconder-se atrás da folha e voltar a aparecer, esconder partes do corpo. Depois no ritmo da música vamos dançar. Noutro momento vamos imitar. Ex: avião, pássaro, borboleta, ( pousar no chão, na mesa, no corpo, voar devagar, mais rápido) cachorro, fazer uma cobra e andar por cima dela. Em outro dia, transformar em casa, cuidar quem consegue ficar dentro do jornal, um carro, unir um a um formando um trem, um barco ou um ônibus, onde eles devem se organizar na ordem e obedecer aos comandos, como: No trem abastecer com o carvão, depois deve partir todos são a ignição dele, devem manter o ritmo para o trem não parar. (tiqui... tiqui... tiqui, uuuuuuuuuuuuuuuuu, movimentando os braços como a professora mandar.) No barco já seremos os remos, deveremos também manter o ritmo para o barco não parar e não afundar. Já no carro e ônibus devemos: acelerar, freiar, subir morro, descer, passar ponte, buraco, lombada, virar curvas, buzinar... Transformar a folha de jornal em uma esponja, lavar as diferentes partes do corpo, depois a folha vira uma toalha, secar todas as partes do corpo. Depois o jornal vira cama e coberta, deitar e dormir. Atividade 2 Com papel jornal, celofane e rolo de papel higiênico: Distribuir uma folha para cada criança, fazer uma bola, vamos jogar para cima, nas paredes, picar, fazer chuva de bolinhas, depois vamos brincar de batata quente. Uma criança devera ficar de costas para o grupo. Os outros ficam lado a lado formando uma roda e vão passando a bola na medida em que o participante de costas conta: “batatinha quente um, dois, três” e ao virar-se rapidamente quem for visto com a bola vai contar. Noutro momento faremos uma bola colorida com papel celofane. Mas antes de colar o papel celofane, também exploraremos este, cobriremos vários objetos, partes do corpo, movimentar para descobrir variados sons depois no ritmo da música, dos diversos sons que apresentarei a eles, com: chuva, animais etc. Faremos também diversas lupas para explorarmos os objetos da sala, depois toda a escola, como paredes, pinturas, plantas, o chão e outros que eles se interessarem. Eles levarão para casa para também explorar outros ambientes e objetos junto com os familiares. Atividade 3 Com tecidos: Distribuirei lençóis para eles, aonde iremos brincar primeiramente como com o papel jornal, só que com o lençol vamos explorar um pouco mais. Depois de experimentar as formas que já conhecemos, faremos rede, cabanas, brincaremos de se puxar, cabo de guerra, se esconder, pega-pega. e outras mais, conforme o andamento das crianças. Atividade 4 Com papel latas: Distribuirei uma lata para cada criança, eles devem explorá-la como quiser, depois vamos unir as latas e novamente explorar, no próximo momento tentaremos construir como: uma casa, um carro, uma cadeira, e todos devem experimentar as construções, depois faremos uma torre, um castelos, primeiramente os deixarei livres para explorarem as latas montarem da maneira deles, depois falarei do equilíbrio, para manter certinho no lugar. No próximo momento faremos telefone sem fio, pé de lata aonde as crianças andam para lá e para cá em cima das latas. Os alunos sobem nas latas e tentam se equilibrar segurando nas cordas. Além de andar pela sala e pela escola com os pés de lata, eles vão se divertir andando para trás ou vencendo um percurso com obstáculos. O objetivo disso tudo fica por conta de desenvolver Movimento corporal, equilíbrio, coordenação motora,integração com o grupo. Isso é só uma dica mas dá pra fazer de tudo basta ir observando as reações e ir intervindo mais e mais...Beijos!!!!Babalu especial

Rotina com cartões para autista

Uma técnica também que utilizo ,não só com autistas mas com todos os alunos da sala ,sendo importantíssimo para os autistas.È a rotina com desenhos , a permanencia deles nas atividades, o saber o que vem depois,o aprender a esperar, aumento de atenção e concentração , isso tudo é conquistado através desta organização...faça um teste e veja...
Utilizando os desenhos ,visualmente falando,os alunos ficam menos anciosos participam mais e falam uns com os outros das egras e hora certa de fazer as coisas , você acaba trabalhando regras e limites...

Autismo (percepção dos sentimentos)

Todos devem saber que os autistas tem muita dificuldade em reconhecer e expressar as expressões facias com sentimentos e desde pequenos trabalhamos isso com eles para que sua relação com o mundo amplie, então o uso de desenhos com as expressões faz chamar a tenção como os desenhos abaixo(retirados da net)
Valeu depois mais postagens!!!!

50 dicas de coordenação pedagógica(fonte Revista Nova Escola)

50 IDEIAS PARA 2013 Para ser um professor eficiente, não basta ter boa vontade. É preciso estudar muito e sempre, dedicar-se, planejar e pensar em diferentes estratégias e materiais para utilizar nas aulas. Para levar todos a aprender, é essencial ainda considerar as necessidades de cada um e avaliar constantemente os resultados alcançados. Seu desempenho, no entanto, só será realmente bom se você conhecer o que pensam os alunos e considerar que as famílias são parceiras no processo de ensino. Confira as ações propostas. 1. Adapte o currículo da rede à realidade Um plano de trabalho anual baseia-se no projeto pedagógico e deve estar de acordo com as necessidades de aprendizagem dos alunos da instituição. 2. "O trabalho em classe depende do que é feito antes e depois dele. Por isso, estude o assunto e pense nas melhores maneiras de ensiná-lo. Crie as condições para a aprendizagem. 3. Administre bem o horário de trabalho. Distribuir os conteúdos pelo tempo das aulas é complicado. Para determinar as atividades prioritárias, baseie-se na experiência de anos anteriores e na de colegas. Pense na quantidade de horas que você vai dedicar aos estudos, à elaboração das aulas e à correção de tarefas. 4. Antecipe as respostas dos alunos. Cada problema proposto por você provoca um efeito no grupo. Os alunos podem apresentar respostas e dúvidas variadas e seguir estratégias diversas de resolução. Antes de iniciar a aula, pense em intervenções que colaborem para todos avançarem em relação ao conteúdo tratado. 5. Selecione os recursos para cada atividade Tudo o que será usado na aula precisa ser preparado com antecedência. Desse modo, todos terão à disposição os recursos mais adequados e úteis para a realização das diferentes tarefas. 6. Reorganize a sala de acordo com a tarefa A adequação do ambiente é o primeiro passo para um trabalho produtivo. Por isso, deixe-o arrumado de forma compatível com a atividade a ser realizada. 7. Aproveite todo o material disponível 8. Não tranque os livros no armário Obras de diferentes gêneros que compõem o acervo da escola precisam ficar disponíveis para consulta ou leitura por prazer. Coloque-as em uma sala de fácil acesso ou na própria classe, em prateleiras ou caixas à vista. Isso incentiva o hábito da leitura e o cuidado no manuseio das publicações. 9. Manter os trabalhos dos alunos expostos faz com que aprendam a apreciar e valorizar o que é do outro e acompanhar o que foi feito por todos. 10. Peça ajuda para arrumar os espaços Ao terminar uma atividade, a responsabilidade por organizar a sala pode ser dividida com toda a turma. 11. Transgrida e mude sua prática Experimente novos materiais, varie o tipo de atividade e reveja estratégias constantemente. 12. Exponha a rotina diariamente É essencial mostrar o que você vai ensinar, explicitando os objetivos, o conteúdo tratado, em quanto tempo isso vai se dar e como será a dinâmica. 13. Negocie acordos com a garotada Apenas exibir o regulamento que deve ser seguido na escola não convence crianças e jovens e, por isso, não funciona. Os famosos combinados também só são bem aceitos quando feitos coletivamente e não impostos por você de maneira disfarçada. Assim todos veem sentido nas regras e passam a adotá-las. 14. Tenha interesse pelas ideias dos estudantes Ao propor atividades instigantes, em que são levantadas hipóteses, conheça o pensamento de cada um. O que eles dizem sobre aquele assunto? Esse conhecimento é fundamental para conduzir a aula. Em vez de apenas corrigir erros, encaminhe o raciocínio dos alunos para que solucionem o problema. 15. A lição de casa deve ser um momento individual de estudo, descoberta e reflexão. 16. Enriqueça seu trabalho com as parcerias Se sua escola tem acordos com outras instituições, utilize os recursos disponibilizados por elas da melhor forma possível. 17. Ao formar grupos, junte saberes diversos Seu papel na divisão da classe para atividades em equipe é fundamental. Considere muito mais do que afinidades e reúna aqueles com conhecimentos diferentes e próximos, que têm a aprender e ensinar. Explique que todos precisam atuar juntos para trocar informações, o que é diferente de cada um fazer uma parte da tarefa e juntar tudo no fim. 18. Acompanhe quem tem mais dificuldade Não existem turmas homogêneas. Para atender os estudantes com diferentes graus de desenvolvimento, são necessárias estratégias variadas. Pense, com antecedência, em atividades que podem ser mais adequadas e desafiadoras para aqueles que não estão no mesmo nível da maioria. 19. Considere e valorize as competências 20. Valorize sua relação com a criança que tem algum tipo de deficiência para reconhecer suas necessidades: nada substitui o vínculo e o olhar observador. 21. Fique atento à experiência de todos Em uma sala de aula, cada um tem uma história, vem de uma família diferente e tem uma bagagem de experiências culturais. Valorize essa. 22. Crie um ambiente de aceitação Seu papel também é garantir que se estabeleçam relações de confiança e respeito. Por isso, torne constantes as propostas que proporcionam a cooperação, a amizade, o respeito às diferenças e o cuidado com o outro. 23. Dê o exemplo e não se omita no dia a dia Assistir a uma situação em que ocorrem desrespeito ou preconceito sem reagir não condiz com o trabalho docente. Destaque os comportamentos éticos e não deixe que outro tipo de relação faça parte da rotina da escola. 24. Faça sempre o diagnóstico inicial Antes de ensinar um conteúdo, faça o diagnóstico. Ele é uma ferramenta rica para registrar em que nível cada um está e o que falta para que os objetivos propostos sejam alcançados. 25. Diga ao aluno o que espera dele Os critérios de avaliação devem estar sempre claros. Só quando o estudante sabe os objetivos de cada atividade e o que você espera, ele passa a se responsabilizar pelo próprio aprendizado. 26. Documente os trabalhos significativos Registrar as atividades e guardar as produções mais relevantes é importante para analisar o percurso de cada um e o que foi vivido em sala. 27. Avalie o potencial de aprendizagem Ao desafiar os jovens com questões sobre o que ainda não foi visto em sala, você analisa o percurso que estão construindo e a relação que fazem entre o conhecimento adquirido e informações novas. 28. Compartilhe os erros e os acertos O principal objetivo das avaliações não deve ser atender à burocracia, ou seja, determinar as notas a ser enviadas à secretaria. A função delas é mostrar a você e à meninada o que foi aprendido e o que ainda falta. Por isso, compartilhe os resultados pontuando os erros e mostrando como podem ser revistos. 29. Na hora de avaliar, note três aspectos: o avanço de todo o grupo, as mudanças de cada estudante e o aprendizado dele em relação à turma. 30. Use a avaliação para mudar o rumo Propostos durante todo o ano, provas, seminários, relatórios e debates mostram o que a garotada aprendeu ao longo do processo. Essas ferramentas só são úteis quando servem para você redirecionar a prática e oferecer pistas sobre novas estratégias ou como trabalhar conteúdos de ensino. 31. Reflita sobre sua atuação para melhorar A autoavaliação é preciosa para ajudar a perceber fragilidades. Todos os dias, ocorrem situações que permitem repensar o trabalho em sala e o contato estabelecido com a equipe e a família dos alunos. 32. Paute as reuniões com os pais Os assuntos tratados em cada encontro devem ser determinados de acordo com o que está sendo desenvolvido naquele momento com os alunos. 33. Faça parcerias com os responsáveis A reunião de pais não é o momento de críticas, mas de favorecer a participação e a parceria deles com você. Para isso, diga como a escola vê o processo de aprendizagem e mostre a produção dos alunos. 34. Informe-se sobre os familiares Durante as reuniões, peça que os pais se apresentem e digam o que fazem. 35. Muitos pais não se manifestam nas reuniões porque não sabem quais são os objetivos da escola. Quando o professor apresenta informações como essas, a participação aumenta. 36. Resolva as questões recorrentes As reclamações citadas com frequência pelos pais devem, sempre que possível, ser levadas em conta para que sejam solucionadas rapidamente. Dar atenção às falas legitima a participação deles. 37. Olhe para o entorno e participe Levando em conta as características e as necessidades da comunidade em que está inserida a escola, proponha maneiras de organizar ações com o objetivo de alcançar o bem-estar. 38. Planeje com a ajuda dos colegas Uma aula só é boa se é bem preparada. Aproveite o horário de trabalho pedagógico coletivo para isso. Você pode compartilhar ideias, articular conteúdos e planejar projetos em conjunto, medidas indispensáveis para construir uma escola de qualidade. 39. Recorra ao coordenador pedagógico Para pensar as avaliações, dar ideias sobre materiais de uso em sala ou como trabalhar determinado conteúdo, o coordenador pedagógico é um parceiro. Convide-o a observar as aulas e indicar atividades e formas de aprimorar sua relação com o grupo. 40. Discuta sobre o ensino e a aprendizagem Ao trocar ideias com outros professores, dê menos ênfase às questões de comportamento dos estudantes e mais às relativas à aprendizagem. 41. Priorize as relações profissionais Uma boa convivência entre os colegas de trabalho deve ser pautada pelo conhecimento, pela colaboração e pela cooperação. 42. Tanto professores mais experientes como profissionais mais jovens podem ser seus parceiros. Respeite as opiniões deles 43. Identifique e supere suas dificuldades O primeiro passo para buscar mudanças é determinar suas falhas. Invista no que pode ser aperfeiçoado. 44. Mostre seu trabalho em outros lugares Depois de organizar suas produções, compartilhe-as com os colegas. Conte a eles o desempenho das classes e o resultado das atividades. 45. Aprenda com a prática dos outros Os cursos de formação são os momentos mais ricos para conhecer educadores. As experiências trazidas por eles podem enriquecer seu repertório, ajudando a lidar com diferentes situações. 46. Continue os estudos para crescer sempre Faz parte do trabalho docente pesquisar e ficar em dia com o que há de novo na área. 47. Use a tecnologia para ensinar Muitos jovens devem ter melhor domínio do computador do que você. Procure capacitação para incorporar recursos que aprimorem o ensino da disciplina que você leciona. 48. Assista a palestras sobre sua área Para conhecer resultados de uma nova pesquisa, se aprofundar em algum assunto e ampliar um saber, assistir a palestras é uma boa opção. 49. O professor é alguém inspirador, seguido pelos alunos. Por isso, seja uma pessoa melhor ao diversificar seus interesses e conhecimentos e observar o mundo. 50. Procure planejar seu futuro Faça uma ampla pesquisa para acertar nas mudanças, alavancar sua carreira e se tornar um professor melhor. Fonte Revista Nova Escola dez de 2009